segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livro deixa tucanato desesperado



 Publicado em 18/12/2011por *Mário Augusto Jakobskind

E 2011 está chegando ao fim com uma bomba política nas livrarias. A Privataria tucana, muito bem escrita e documentada pelo  jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Ele provocou um fato político que deixou o PSDB em polvorosa. Ficou evidente que a patota de FHC/Serra não esperava. O trabalho apresenta documentos que comprovam falcatruas ocorridas no governo de Fernando Henrique Cardoso e com Serra na cabeça.

A mídia de mercado, pelo menos até agora, não se manifestou. Há informações que o tema está pautado por jornais de outros países. Geralmente quando isso acontece o tema acaba indo para as páginas dos jornalões daqui.

O líder do PSDB, senador Álvaro Dias, que diariamente denuncia supostos casos de corrupção no atual governo de Dilma Rousseff tentou minimizar as acusações de Amaury dizendo simplesmente que se trata de “café requentado”. Isso não é resposta. FHC, em cujo governo ocorreu a tal privataria, solidarizou-se com José Serra.

O deputado Protogenes Queiroz, PC do B-SP, especialista em investigar fraudes quando era delegado da Polícia Federal, não perdeu tempo e já recolheu quase o número de assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar as denúncias. Fez bem o parlamentar, porque o tema não pode passar despercebido e respondido da forma que fez o senador Álvaro Dias ou com notinhas de Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves e outros menos votados.      

Amaury Ribeiro Júnior, que em poucos dias vendeu mais de 30 mil exemplares, pesquisou todas as denúncias durante muitos anos até editar a Privataria tucana, que poderia ser conhecida também comoPirataria tucana. Trechos do trabalho aparecem em blogs na internet...

Continue lendo em: Direto da Redação.

*Mário Augusto Jakobskind écorrespondente no Brasil do semanário uruguaio Brecha. Foi colaborador do Pasquim, repórter da Folha de São Paulo e editor internacional da Tribuna da Imprensa. Integra o Conselho Editorial do seminário Brasil de Fato. É autor, entre outros livros, de América que não está na mídia, Dossiê Tim Lopes - Fantástico/IBOPE

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